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Autonomia escolar: como estimular a independência infantil

O cotidiano escolar oferece inúmeras oportunidades para que crianças e adolescentes desenvolvam a capacidade de tomar decisões, assumir responsabilidades e resolver problemas de forma independente. A autonomia, competência essencial para a formação de indivíduos seguros e preparados para os desafios da vida, se constrói através de experiências práticas que acontecem diariamente no ambiente educacional. Desde a escolha de materiais para uma atividade até a organização do próprio tempo de estudo, cada pequena decisão contribui para o fortalecimento dessa habilidade fundamental. As primeiras experiências com autonomia no ambiente escolar começam com tarefas aparentemente simples, mas que carregam grande valor pedagógico. Guardar a mochila no lugar adequado, separar os materiais necessários para cada aula e organizar o próprio espaço de trabalho são ações que ensinam sobre responsabilidade e planejamento. Quando a criança assume essas funções desde cedo, internaliza a noção de que suas ações têm consequências diretas no funcionamento do seu dia. A organização da sala de aula também funciona como ferramenta educativa. Participar da arrumação do ambiente, cuidar dos materiais coletivos e respeitar os espaços compartilhados desenvolvem o senso de pertencimento e a compreensão de que todos são responsáveis pelo bem-estar do grupo. Essas práticas transcendem a simples execução de tarefas e se tornam aprendizados sobre convivência e cidadania. Rotinas previsíveis e responsabilidades claras A estrutura do dia escolar, com seus horários definidos e transições entre atividades, ensina as crianças a se organizarem no tempo. Saber o que vem depois, compreender a sequência das atividades e antecipar o que será necessário para cada momento são habilidades que fortalecem a independência. Quando a rotina é clara e previsível, a criança ganha segurança para agir por conta própria sem depender constantemente da orientação de um adulto. "A autonomia se desenvolve quando oferecemos às crianças oportunidades estruturadas para que façam escolhas e assumam pequenas responsabilidades dentro de um ambiente seguro e acolhedor", explica Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. Atribuir funções específicas aos estudantes, como regar plantas, distribuir materiais, organizar o calendário da turma ou assumir pequenas tarefas de apoio, reforça a noção de que cada um tem um papel importante no funcionamento do coletivo. Essas responsabilidades, quando adequadas à idade e acompanhadas de reconhecimento, fortalecem a autoestima e incentivam o comprometimento. Escolhas dentro de limites definidos Permitir que os estudantes façam escolhas durante as atividades escolares é uma estratégia poderosa para o desenvolvimento da autonomia. Decidir entre duas opções de atividade, escolher os materiais que serão utilizados em um projeto ou definir a ordem em que as tarefas serão realizadas são exemplos de participação que respeitam os limites necessários ao bom funcionamento da rotina escolar. Essas escolhas não representam ausência de orientação ou quebra de regras. Pelo contrário, acontecem dentro de um contexto estruturado onde a criança compreende que suas decisões têm consequências e que existem responsabilidades a serem cumpridas. A diferença está em oferecer opções adequadas, onde qualquer escolha seja válida e contribua para o aprendizado. Projetos que permitem aos estudantes explorarem áreas de interesse, escolherem temas de pesquisa ou decidirem sobre formas de apresentação de trabalhos ampliam o protagonismo e tornam o aprendizado mais significativo. Quando o aluno participa ativamente das decisões sobre seu próprio processo educativo, engaja-se com mais profundidade e desenvolve senso de propriedade sobre o conhecimento construído. Resolução de conflitos e mediação As situações de conflito que surgem naturalmente na convivência escolar são oportunidades valiosas para o exercício da autonomia. Aprender a expressar desconfortos, negociar soluções, ouvir diferentes perspectivas e chegar a acordos são competências socioemocionais que se desenvolvem através da prática. Quando os educadores mediam esses momentos sem impor soluções prontas, incentivam as crianças a buscarem caminhos próprios para a resolução de problemas. Rodas de conversa, assembleias de classe e momentos estruturados de diálogo criam espaços seguros para que os estudantes expressem opiniões, discutam regras de convivência e participem de decisões coletivas. Essa prática fortalece não apenas a autonomia individual, mas também a capacidade de trabalhar em grupo e respeitar a diversidade de pensamentos. A escola que incentiva a comunicação entre pares, mediada quando necessário, mas não controlada excessivamente, ensina que os conflitos fazem parte das relações humanas e que é possível superá-los através do diálogo e do respeito mútuo. Essa aprendizagem se estende para além dos muros escolares e se torna ferramenta para a vida em sociedade. Gestão do tempo e planejamento Conforme os estudantes avançam nos anos escolares, a capacidade de gerenciar o próprio tempo torna-se cada vez mais importante. O uso de agendas, calendários de atividades e cronogramas de trabalhos ajuda a desenvolver o planejamento e a organização pessoal. Visualizar prazos, priorizar tarefas e distribuir o tempo disponível entre diferentes demandas são habilidades que se aprendem através da prática orientada. A escola pode contribuir ensinando técnicas de estudo, apresentando diferentes formas de organização e incentivando o registro sistemático de compromissos. Quando o estudante compreende que é responsável por acompanhar suas obrigações e que o não cumprimento de prazos traz consequências, desenvolve um senso de responsabilidade que será fundamental na vida adulta. Projetos de longo prazo, que exigem planejamento em etapas e acompanhamento constante, são ferramentas pedagógicas eficazes para o desenvolvimento dessas competências. Ao dividir um trabalho grande em partes menores, estabelecer metas intermediárias e avaliar o progresso periodicamente, o estudante aprende sobre persistência, organização e gestão de recursos. Feedback construtivo e autoavaliação A capacidade de refletir sobre o próprio desempenho é aspecto central da autonomia. Momentos estruturados de autoavaliação, onde o estudante analisa suas escolhas, identifica dificuldades e reconhece conquistas, desenvolvem a autoconsciência e a capacidade de autorregulação. Quando a escola oferece critérios claros de avaliação e incentiva a reflexão sobre o processo de aprendizagem, não apenas sobre os resultados, forma indivíduos capazes de identificar seus pontos fortes e áreas de melhoria. O feedback oferecido pelos educadores precisa ser específico, construtivo e equilibrado. Reconhecer esforços, valorizar progressos e apontar caminhos para o aprimoramento são práticas que fortalecem a motivação e a confiança. Quando o erro é tratado como parte natural do aprendizado e não como fracasso, o estudante sente-se encorajado a tentar novamente e a buscar diferentes estratégias para superar dificuldades. Celebrar conquistas, mesmo as pequenas, reforça a autoestima e incentiva a persistência. A criança que recebe reconhecimento por seus esforços desenvolve a crença de que é capaz de aprender e superar desafios, elemento fundamental para a construção da autonomia. Desafios graduais e adequados à idade O desenvolvimento da autonomia respeita o ritmo de cada fase do crescimento. Nos primeiros anos escolares, as tarefas envolvem ações concretas e imediatas, como segurar o próprio lanche, guardar brinquedos após o uso ou escolher entre opções simples. À medida que a criança cresce, as responsabilidades se ampliam para incluir cuidados com materiais mais complexos, participação em projetos colaborativos e tomada de decisões que exigem maior capacidade de reflexão. Na adolescência, os desafios ganham outra dimensão. A capacidade de planejar estudos, fazer escolhas relacionadas ao futuro acadêmico, participar de projetos que envolvem liderança e responsabilizar-se por compromissos de longo prazo são características dessa etapa. A escola que oferece oportunidades adequadas a cada momento do desenvolvimento prepara o estudante de forma consistente e progressiva. Respeitar esse processo gradual evita tanto a sobrecarga, que pode gerar ansiedade e sensação de incapacidade, quanto a subestimação, que limita o potencial de crescimento. Cada estudante tem seu próprio ritmo, e cabe aos educadores identificar o momento adequado para apresentar novos desafios. Parceria entre escola e família O trabalho de desenvolvimento da autonomia alcança melhores resultados quando há alinhamento entre as práticas escolares e familiares. Quando pais e educadores compartilham valores semelhantes e reforçam as mesmas orientações, a criança recebe mensagens consistentes que facilitam a internalização dos aprendizados. A comunicação regular entre escola e família permite identificar dificuldades, compartilhar conquistas e ajustar estratégias conforme necessário. Em casa, os pais podem reforçar a autonomia incentivando o autocuidado, delegando tarefas adequadas à idade, permitindo escolhas dentro de limites claros e evitando fazer pela criança aquilo que ela já é capaz de fazer sozinha. A tentação de facilitar tudo para os filhos é natural, mas pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento quando impede que experimentem desafios e aprendam com os próprios erros. Para saber mais sobre autonomia, visite https://novaescola.org.br/conteudo/21893/estrategias-para-fortalecer-a-autonomia-e-a-responsabilidade-dos-alunos e https://www.fadc.org.br/noticias/autonomia-infancia  


Data: 01/12/2025

Sono adequado: como o descanso influencia o desenvolvimento infantil

A quantidade de sono necessária varia significativamente conforme a idade, e compreender essas diferenças é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. A Academia Americana de Medicina do Sono estabelece recomendações claras: bebês de 4 a 12 meses necessitam de 12 a 16 horas diárias, crianças de 1 a 2 anos precisam de 11 a 14 horas incluindo sonecas, pré-escolares de 3 a 5 anos devem dormir entre 10 e 13 horas, crianças de 6 a 12 anos necessitam de 9 a 12 horas por noite, e adolescentes de 13 a 18 anos precisam de 8 a 10 horas diárias. Essas diretrizes evidenciam que o descanso deve ser prioridade no cotidiano infantil. A necessidade diminui gradualmente conforme a criança cresce, mas em todos os estágios do desenvolvimento a qualidade e quantidade adequadas permanecem essenciais para o bom funcionamento do organismo. O crescimento acontece durante o sono Durante o estágio mais profundo do sono ocorre a maior produção do hormônio do crescimento, liberado pela glândula pituitária. Esse hormônio é responsável pela regeneração celular, pelo crescimento muscular e ósseo, além da manutenção adequada de tecidos e órgãos. Nos primeiros anos de vida, quando o corpo passa por crescimento acelerado, crianças que não dormem o suficiente podem sofrer atrasos no desenvolvimento ou apresentar estrutura óssea menos desenvolvida. Durante a adolescência, período marcado pelas transformações da puberdade, a produção adequada de hormônios durante o sono é igualmente fundamental para garantir o desenvolvimento saudável de músculos, ossos e outras estruturas corporais. Pesquisas apontam que a privação crônica compromete não apenas o crescimento físico, mas também aumenta a predisposição a doenças. O sono desempenha papel crucial na regulação do sistema imunológico. Durante o repouso o corpo libera citocinas, proteínas que combatem infecções e inflamações. Uma quantidade adequada fortalece as defesas naturais do organismo, tornando a criança mais resistente a doenças e infecções. Consolidação da memória e aprendizado Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, observa essa relação direta: "Quando os pais compreendem que o cérebro processa e organiza as informações adquiridas durante o dia justamente enquanto a criança dorme, fica claro por que o descanso adequado impacta tanto o desempenho escolar." A influência no processo de aprendizagem é indiscutível e cientificamente comprovada. Durante a noite o cérebro permanece ativo, processando e organizando as informações adquiridas ao longo do dia. Essa consolidação da memória é fundamental para o aprendizado efetivo, impactando diretamente a capacidade de atenção, o desempenho cognitivo e a resolução de problemas. Crianças e adolescentes que dormem adequadamente apresentam melhor desempenho escolar e maior capacidade de concentração. Por outro lado, a privação ou má qualidade pode afetar o rendimento acadêmico de diversas formas: dificuldade de concentração e foco, cansaço excessivo durante as aulas, irritabilidade e alterações de humor, rendimento abaixo do esperado em tarefas cognitivas, falhas na memória de curto e longo prazo, além de baixa motivação e desinteresse pelas atividades escolares. O cochilo, especialmente em crianças pequenas, é essencial para a consolidação da memória, da atenção executiva e o desenvolvimento de habilidades motoras. Durante o descanso ocorrem processos importantes de reparação neural e hormonal, fundamentais para que o cérebro organize todas as informações adquiridas. Não basta apenas ser exposto ao conhecimento – é preciso dormir adequadamente para incorporá-lo. Comportamento e equilíbrio emocional O sono exerce impacto direto no comportamento e na regulação emocional de crianças e adolescentes. Aqueles que dormem menos podem apresentar maior irritabilidade, mudanças de humor frequentes e maior dificuldade em controlar impulsos. A correlação entre falta de sono e o desenvolvimento de transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, tem sido amplamente documentada pela literatura científica. A privação prolongada pode desencadear ou agravar distúrbios psicológicos, incluindo hiperatividade e déficit de atenção. A hiperatividade relacionada ao sono inadequado leva a um comportamento mais agitado e impulsivo durante o dia, o que é especialmente prejudicial para crianças em idade escolar, que podem ter dificuldades em seguir as regras da sala de aula e participar adequadamente de atividades em grupo. Um dos primeiros sintomas de uma noite mal dormida é a irritabilidade, que pode ser o início de uma série de problemas que afetam a qualidade de vida. Crianças que não descansam adequadamente apresentam déficit de atenção, dificuldades para sair da cama, sonolência durante as atividades diárias e problemas de concentração, impactando negativamente seu desenvolvimento social e acadêmico. Sinais de alerta e distúrbios comuns Estudos indicam que a quantidade e qualidade do sono se alteram conforme a idade, e os distúrbios são relativamente comuns em crianças. Entre as situações que costumam ocorrer estão despertares noturnos frequentes, terror noturno na idade escolar, insônia e sonambulismo na adolescência, alterações respiratórias durante o sono, bruxismo, além de distúrbios relacionados a condições neurológicas pré-existentes. Os sinais de que a qualidade não tem sido adequada incluem agitação durante a noite, dificuldade em adormecer, acordar frequentemente, irritabilidade durante o dia, dificuldades para sair da cama pela manhã, sonolência durante o expediente escolar e problemas de concentração em atividades que exigem atenção. Essas dificuldades podem interferir significativamente no desenvolvimento adequado e na saúde física da criança. Quando a criança apresenta distúrbios persistentes, é fundamental avaliar a rotina e o ambiente de descanso. Em casos de problemas contínuos que não se resolvem com ajustes na rotina, consultar um especialista pode ser necessário para identificar possíveis causas subjacentes e implementar intervenções apropriadas. Construindo hábitos saudáveis Estabelecer uma boa rotina de sono infantil envolve constância, afeto e alguns ajustes práticos no ambiente e nos hábitos familiares. A chamada higiene do sono – conjunto de práticas que favorecem o descanso adequado – tem se tornado cada vez mais reconhecida como fundamental para o desenvolvimento e desempenho acadêmico das crianças. O quarto deve ser escuro, silencioso e com temperatura adequada. Um ambiente acolhedor favorece o descanso e evita noites agitadas. O colchão deve ser confortável, a iluminação deve ser suave e, se necessário, podem ser usadas cortinas blackout para eliminar luminosidade externa. A temperatura não deve ser muito quente nem muito fria. Criar e manter horários fixos para dormir e acordar, mesmo aos finais de semana, é uma das práticas mais eficazes para regular o relógio biológico. Pesquisas demonstram que há de boa a forte comprovação do benefício de horários regulares para ir para a cama, especialmente para crianças mais novas e em idade escolar. Mesmo adolescentes se beneficiam quando os pais estabelecem regras sobre o sono. O ritual noturno e a tecnologia Estabelecer um ritual noturno sinaliza ao corpo que é hora de desacelerar e prepara a criança para dormir bem. Esse ritual pode incluir banho morno, leitura de um livro, conversa calma, música suave ou outras atividades relaxantes. Estudos indicam que rituais em geral são importantes, e práticas como jantar em família também podem ajudar adolescentes a dormir melhor. Evitar telas de tablets, smartphones, computadores e televisão antes de dormir é fundamental. A luz azul emitida por esses dispositivos prejudica a sonolência ao interferir na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono. Pesquisas extensas demonstram sono melhor com a limitação do uso de tecnologia antes de dormir ou durante a noite. A luminosidade emitida pelas telas interfere no processo fisiológico do adormecer, pois a secreção de melatonina requer um ambiente escurecido. Recomenda-se evitar uso de telas em torno de uma hora antes do horário de dormir para crianças pequenas e no mínimo 30 minutos para adolescentes. Evitar atividades estimulantes como jogar videogames ou assistir filmes de ação antes de ir para a cama é especialmente importante para crianças em idade escolar. Alimentação e atividade física Evitar refeições pesadas ou açucaradas à noite é recomendável, optando por lanches leves e sem cafeína. Bebidas com cafeína ou alimentos ricos em açúcar podem dificultar o início do sono e devem ser evitados nas horas que antecedem o horário de dormir. Incentivar brincadeiras e exercícios durante o dia ajuda a estimular o sono reparador à noite. A prática regular de atividades físicas, sempre com devido acompanhamento profissional, faz com que o sono apareça naturalmente ao final do dia. Quando uma pessoa pratica atividade física, o corpo produz a homeostase, que é a estabilidade necessária para realizar suas funções adequadamente e manter o equilíbrio. A exposição à luz natural durante o dia também é importante, pois ajuda a regular o relógio biológico. É aconselhável ainda limitar os cochilos durante o dia até às 15 horas, com no máximo uma hora de duração, para não prejudicar o sono noturno. Responsabilidade compartilhada Promover uma boa rotina de sono infantil é uma responsabilidade compartilhada entre escola e família. Professores e cuidadores devem estar atentos aos sinais de sonolência, cansaço crônico e dificuldades de aprendizagem que podem estar relacionados à privação de sono. A escola pode desempenhar papel fundamental ao abordar o tema em sala de aula, promovendo atividades de educação para a saúde. Em casa, os adultos devem priorizar o sono na organização da rotina familiar. Isso pode significar ajustar horários de atividades extracurriculares, limitar compromissos noturnos e criar uma cultura familiar que valorize o descanso. Especialmente durante períodos de recesso escolar, quando é comum o desejo de virar a noite assistindo filmes ou jogando videogame, os especialistas alertam para a importância de manter uma rotina consistente. Desde o nascimento até aproximadamente 21 anos, o cérebro passa por um período de maturação. Todos os desenvolvimentos intelectuais envolvem um período de aquisição da informação e o tempo em que há o processamento dela. O sono é importante tanto para o processo de construção cognitiva quanto para a organização das informações adquiridas durante o dia. Para saber mais sobre sono, visite https://institutoneurosaber.com.br/artigos/a-influencia-do-sono-na-saude-e-aprendizado-das-criancas/ e https://institutoeducarmais.org/rotina-do-sono-das-criancas-qual-a-influencia-no-desempenho-escolar/  


Data: 28/11/2025

Entrevista como ferramenta educativa e a visita da escritora Sheila Rocha

A educação contemporânea pede experiências significativas, atividades dinâmicas e propostas que conectem o aluno ao mundo real. No Anglo Salto, essa visão é parte do cotidiano, e uma prova disso foi a rica atividade realizada com os alunos dos 2ºs anos A e B, que estudaram de forma aprofundada o gênero textual entrevista. A proposta, pensada com cuidado pela equipe pedagógica, uniu teoria, prática, criatividade e interação, elementos que fazem do colégio um ambiente completo de formação. O objetivo central era apresentar às crianças o que é a entrevista, como ela funciona, de que maneira é estruturada e, principalmente, como esse gênero textual aparece em diversas situações do dia a dia. A entrevista é um dos formatos mais utilizados na comunicação atual: está presente em jornais, revistas, blogs, podcasts, vídeos, programas televisivos, avaliações escolares e até nos exames educacionais que os alunos farão no futuro.   A visita especial de Sheila Rocha: aprendizagem na prática Para complementar o estudo sobre o gênero entrevista, os pequenos ferinhas receberam uma convidada especial: Sheila Rocha, pedagoga, neuropsicopedagoga e escritora reconhecida pelo seu trabalho no universo infantil. A autora possui vários livros destinados às crianças, sempre trazendo histórias carregadas de sensibilidade, imaginação e valores que dialogam com o cotidiano dos pequenos leitores. A presença de Sheila Rocha deu vida ao conteúdo aprendido em sala. Nada melhor do que aplicar um gênero textual de maneira real e concreta: os alunos transformaram-se em verdadeiros entrevistadores, preparados com suas perguntas, curiosidades e muita empolgação. Eles queriam saber tudo – desde questões sobre a vida pessoal da escritora até detalhes do seu percurso profissional e do processo criativo por trás de seus livros. Sheila respondeu com carinho e clareza, valorizando cada pergunta. Os alunos, por sua vez, utilizaram todo o aprendizado teórico para formular questões pertinentes, inteligentes e bem estruturadas. “Usaram e abusaram” do direito de perguntar – e foi exatamente isso que fez da experiência um marco pedagógico valioso. O que é o gênero textual entrevista? A entrevista é um diálogo planejado entre um entrevistador e um entrevistado, cujo objetivo é obter informações, opiniões ou relatos. Para ser bem-sucedida, exige organização, escuta atenta, capacidade de formular boas perguntas e, sobretudo, curiosidade. Ao trabalhar esse gênero desde os primeiros anos escolares, os alunos desenvolvem competências como interpretação de texto, comunicação oral, construção de perguntas coerentes, respeito ao turno de fala e autonomia intelectual. Além disso, aprender a entrevistar e a ser entrevistado prepara as crianças para situações que enfrentarão futuramente, como provas orais, projetos multimídia, apresentações escolares, entre outros desafios acadêmicos. Como a entrevista aparece em provas e avaliações futuras Em exames e testes educacionais, é comum que textos em formato de entrevista sejam utilizados para avaliar interpretação, reconhecimento de pontos de vista, compreensão de informações explícitas e implícitas, além da capacidade de identificar estrutura textual. Saber ler e analisar entrevistas ajuda o aluno a melhorar o desempenho em questões de múltipla escolha, redações e tarefas de comunicação. Por isso, ações como a proposta pelo Anglo Salto são tão importantes: elas preparam o estudante de hoje para o aluno confiante de amanhã.   Uma aula que faz a diferença Uma das maiores riquezas da educação no Anglo Salto é a aposta em atividades multifacetadas. Um ambiente educacional que valoriza aulas diversificadas estimula o interesse dos alunos, aumenta a retenção do conteúdo e fortalece o gosto pelo conhecimento. Para os pais, esse estilo pedagógico proporciona tranquilidade. Eles sabem que estão investindo num colégio antenado com o que a criança realmente precisa para desenvolver competências cognitivas, sociais e emocionais.   O impacto da experiência na formação dos alunos Além de aprender sobre entrevistas, as crianças vivenciaram aspectos fundamentais para o desenvolvimento integral: confiança para falar em público, curiosidade e pensamento crítico, organização lógica das ideias, respeito ao outro, capacidade de escutar atentamente. Esse conjunto de ações – estudo do gênero entrevista, aula prática, visita de uma escritora renomada e interação ativa – mostra mais uma vez que o Anglo Salto caminha lado a lado com uma educação moderna e afetiva, que valoriza a aprendizagem significativa e aposta no desenvolvimento completo dos seus alunos.  


Data: 26/11/2025

Anglo Salto

Por que estudar na nossa Escola?

Com muita alegria, os alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) do Colégio Anglo Cidade de Salto receberam os familiares e amigos para a realização da Noite dos Pais. O evento, com decoração de máscaras, teve como objetivo celebrar o programa “Líder em Mim” em nossa escola e apresentar os 8 hábitos de maneira dinâmica e significativa.

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Nossa Escola, o Colégio

Para nós, uma educação de excelência se faz com ótimos professores, com um material didático de ponta, com um ambiente de aprendizagem estimulante e confortável, com acolhimento e com projetos eficientes. Desde que tudo isso esteja junto.

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Acompanhe tudo que acontece em nossa escola, confira todas as nossa notícias e eventos.

GABARITO - Desafio 2026

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