Como brincar nas férias em casa com criatividade e diversão
O lazer dentro de casa pode oferecer tanto vigor quanto qualquer passeio ou viagem. No Colégio Anglo Salto, entende-se que brincar nas férias não deve reduzir-se a deixar a criança solta no tempo, mas sim orientá-la por ações que gerem aprendizado, prazer e conexão. Assim, transforma-se cada cômodo em ambiente inspirador.
A proposta inicial consiste em oficina de reciclagem: garrafas, rolos de papel e tampas viram materiais de construção criativos. Esse tipo de entretenimento incentiva noções básicas de ciência e design, ao mesmo tempo que reforça bom senso ambiental. Em seguida, vale propor um jogo de pistas tipo “caça ao tesouro”: trilhas desenhadas levam a itens escondidos e envolvem leitura, lógica e trabalho cooperativo.
Outra atividade contempla um circuito motor montado no quintal ou sala: bambolês, cordas e almofadas formam um trajeto que estimula equilíbrio, coordenação e iniciativa. E uma proposta complementar investe na construção de histórias: criança e adulto criam juntos enredos, escrevem roteiros simples e improvisam cenas com enfeites improvisados. Isso estimula linguagem, criatividade e autoconfiança.
Para facilitar a rotina e alinhar ao ritmo natural das crianças, recomenda-se montar um cronograma flexível e a preparação dos materiais previamente. Uma dica boa é que cada sessão pode durar cerca de 40 a 50 minutos, com tempo suficiente para explorar a proposta sem sobrecarregar. Ao final de cada atividade, vale estimular um pequeno momento de conclusão — guardar os materiais, conversar sobre o que foi mais divertido ou até desenhar o que se criou. Quando há planejamento, o brincar flui melhor, e toda a família participa com mais leveza e envolvimento.
Para o Anglo Salto é importante o aluno redescobrir que brincar em casa pode ser envolvente e muito divertido. Ao interagir com familiares, ele amplia habilidades cognitivas e emocionais, e quando retornar ao convívio escolar, estará mais motivado para explorar conteúdos já com uma base pessoal fortalecida.
Quando o hábito revela um sinal de ansiedade infantil
Roer unhas com frequência, ranger os dentes ou puxar o cabelo podem parecer apenas manias passageiras na infância. No entanto, quando esses comportamentos se tornam constantes e aparecem em momentos de tensão, eles podem ser sinais de ansiedade. Muitas crianças ainda não conseguem nomear o que sentem e, por isso, o corpo acaba manifestando o que a mente não expressa verbalmente.
A ansiedade infantil é mais comum do que se imagina. Mudanças no ambiente familiar, cobrança escolar, excesso de estímulos e até conflitos entre colegas podem ser gatilhos. Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, reforça a importância da escuta atenta: “Antes de corrigir o hábito, é preciso entender o que está por trás dele. Muitas vezes, a criança está tentando dizer algo que ainda não sabe como explicar”.
Nem todo comportamento repetitivo indica um transtorno. Mas vale observar se ele interfere nas atividades do dia a dia ou se vem acompanhado de sintomas como irritabilidade, dificuldades para dormir, falta de apetite, choro sem motivo ou recusa escolar. A forma como os adultos reagem também é decisiva. Ridicularizar ou repreender tende a agravar a situação, enquanto a escuta e o acolhimento ajudam a criança a se sentir compreendida.
Uma das abordagens mais eficazes é propor alternativas: brinquedos sensoriais, massinhas ou até pedras antistress podem ajudar a canalizar a ansiedade. Nos casos mais leves, criar pequenos combinados ou recompensas simbólicas pode funcionar bem. O importante é não transformar o hábito em motivo de vergonha, e sim de diálogo e orientação.
Se os sinais persistirem, o acompanhamento com psicólogo pode ser essencial para ajudar a criança a reconhecer suas emoções e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com elas. A prevenção também é um passo importante: momentos de lazer, rotina equilibrada e relações afetivas estáveis ajudam a reduzir o estresse e oferecem segurança emocional.
O exemplo dos adultos tem grande influência. Quando pais e educadores mostram que sentimentos difíceis podem ser enfrentados com serenidade, a criança aprende que não precisa esconder o que sente. Um simples hábito pode ser o início de um processo de amadurecimento emocional — basta que alguém esteja disposto a olhar com atenção e escutar com empatia. Para saber mais sobre ansiedade, visite https://hospitalsaomatheus.com.br/blog/onicofagia-habito-de-roer-as-unhas-pode-ser-sinal-de-ansiedade-e-outros-transtornos/ e https://www.suprevida.com.br/blog/criancas-de-6-a-12-anos-que-roem-unha?srsltid=AfmBOoq5aEO3sYFHGDvRfl2ks6p8vLF332uONUS13LcCyjn27Vg6qApm
Curiosidade, desafios e descobertas no mundo STEM
Observar o crescimento de uma planta, montar um circuito elétrico ou investigar por que determinados materiais boiam ou afundam são experiências que, além de divertidas, despertam algo muito maior: o gosto pela descoberta. E é nesse tipo de vivência que o interesse das crianças por ciências, tecnologia, engenharia e matemática — as áreas que formam a sigla STEM — costuma florescer com mais intensidade.
O engajamento em STEM não depende de acesso a tecnologias de ponta, mas da criação de contextos em que o aprendizado faça sentido. Quando os estudantes percebem que o que aprendem pode ser usado para entender fenômenos do dia a dia ou resolver problemas concretos, a motivação cresce. Um simples projeto de construção com blocos pode estimular o raciocínio lógico, a criatividade e a colaboração, competências fundamentais para o século 21.
“A abordagem STEM não se resume a aprender conteúdos, mas a desenvolver uma forma de pensar que combina investigação, criatividade e resolução de problemas”, destaca Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. “É isso que torna essa proposta tão transformadora para o desenvolvimento dos estudantes”, complementa.
Ainda que o ensino tradicional organize o saber em disciplinas isoladas, o STEM valoriza a interdisciplinaridade e a experimentação. Não se trata apenas de ensinar fórmulas, mas de mostrar como matemática, ciências e tecnologia se relacionam. Essa conexão entre as áreas amplia a compreensão dos alunos e os prepara para desafios complexos, que exigem raciocínio integrado.
O incentivo à participação de meninas nas áreas de STEM também é um ponto importante. Durante muito tempo, prevaleceu a ideia equivocada de que ciências exatas seriam “naturais” apenas para alguns. O estímulo desde a infância, com igualdade de oportunidades, ajuda a romper essa barreira e mostrar que todos podem desenvolver habilidades científicas.
A família exerce um papel essencial nesse processo. Atividades simples, como brincar com kits de montagem, assistir a documentários sobre experimentos, visitar museus ou explorar a natureza, contribuem para reforçar a curiosidade e o espírito investigativo. Além disso, o apoio emocional dos responsáveis faz com que a criança se sinta encorajada a errar, tentar de novo e seguir aprendendo.
A combinação entre escola, família e experiências significativas forma a base para que o interesse por STEM seja duradouro. E esse envolvimento, mais do que formar futuros cientistas ou engenheiros, contribui para o desenvolvimento de cidadãos com pensamento crítico, autonomia e capacidade de transformar ideias em ações concretas.
Para saber mais sobre STEM, visite https://fia.com.br/blog/educacao-stem/ e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/o-que-significa-stem-e-por-que-isso-e-tao-importante