BLOG

Últimos artigos.

Desenvolvendo a curiosidade científica nas crianças

Pesquisas recentes revelam que a curiosidade deixa o cérebro em estado especialmente receptivo à aprendizagem. Quando uma criança está curiosa sobre determinado assunto, ela não apenas memoriza melhor aquela informação específica, mas também se torna capaz de absorver outros conteúdos apresentados no mesmo período. Os cientistas da Universidade da Califórnia descobriram que esse estado mental ativa o hipocampo, região cerebral responsável pela formação de memórias, e estimula o circuito de recompensa ligado à dopamina, tornando o aprendizado uma experiência prazerosa. Esse mecanismo neurológico explica por que crianças pequenas aprendem com tanta intensidade. Elas observam o mundo com olhos investigativos, fazem perguntas constantemente e buscam compreender os fenômenos ao seu redor. Essa característica inata, quando bem cultivada no ambiente escolar e familiar, transforma informações em conhecimento verdadeiramente significativo. O cérebro preparado para aprender Estudos demonstram que a curiosidade é tão determinante quanto a inteligência para o desempenho acadêmico dos estudantes. O Dr. Matthias Gruber, um dos pesquisadores envolvidos nos experimentos com ressonância magnética, explica que a curiosidade prepara o cérebro para receber e reter qualquer tipo de informação. Isso significa que um professor capaz de despertar a curiosidade sobre determinado tema deixa os alunos melhor preparados para absorver até mesmo conteúdos que normalmente considerariam difíceis ou entediantes. Um estudante com dificuldades em matemática, por exemplo, pode se beneficiar se os problemas forem personalizados para coincidir com seus interesses específicos, ao invés de utilizar apenas questões genéricas de livros didáticos. Ao despertar a curiosidade inicial, todo o processo de aprendizagem matemática se torna mais efetivo. A infância representa o período mais propício para o desenvolvimento dessa curiosidade científica. Nessa fase, as crianças estão constantemente interagindo com seu meio, construindo conhecimentos prévios que servem como base para aprendizagens futuras. O conhecimento que a criança traz por estar sempre explorando seu ambiente deve ser valorizado como ponto de partida para um trabalho educativo produtivo. Estratégias práticas para estimular a investigação Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, ressalta que "começar pela pergunta, e não pela resposta pronta, mantém o cérebro em estado ativo de busca e prolonga os benefícios neurológicos da curiosidade aguçada". Existem diversas práticas pedagógicas que transformam a sala de aula em um ambiente investigativo. A estratégia da "pergunta da semana" apresenta aos alunos uma questão especial que demanda investigação e pesquisa. A pergunta fica exposta desde o início da semana para que os estudantes tragam respostas na sexta-feira, podendo pesquisar com auxílio da família na internet ou em livros. Esse método evita perguntas com respostas muito longas ou que sejam complexas ou fáceis demais, mantendo o desafio em nível adequado. Outra ferramenta valiosa é a caixa de perguntas. Crianças têm muitas dúvidas sobre seu corpo, sentimentos e outras questões, mas nem sempre têm coragem de perguntar abertamente. Uma caixa permanente onde possam depositar suas dúvidas ajuda nesse processo. Para crianças que ainda não dominam a escrita, trabalhar em duplas ou grupos resolve a questão. Periodicamente, uma dúvida é sorteada e respondida para toda a turma. As rodas de conversa sobre temas levantados previamente pelos alunos permitem que façam questionamentos entre si e com o professor. Uma variação interessante envolve levar um objeto "secreto" escondido em uma caixa para que as crianças façam perguntas primeiro para adivinhar o que é, e depois investiguem sua utilidade, produção e outras características. Experimentos que vão além da receita pronta O trabalho de campo aproxima o mundo escolar do mundo real, facilitando a apropriação de conceitos que em sala de aula poderiam parecer abstrações. Através dele, desenvolvem-se capacidades de abstração, experimentação, trabalho em equipe, ponderação e senso de responsabilidade. Ao observar, o aluno busca olhar o familiar com novo olhar, a partir de conhecimentos prévios. Os experimentos merecem atenção especial quanto à metodologia. Não devem ser apenas demonstrações seguindo "receitas" prontas, mas atividades investigativas onde o aluno manipula materiais, observa, mistura, mede, coleta dados, analisa e conclui. O estudo de ciências não pode se tornar algo estático. Segundo a teoria de Piaget, o indivíduo só recebe um conhecimento se estiver preparado para recebê-lo, se puder agir sobre o objeto de conhecimento para inseri-lo em um sistema de relações. Não existe novo conhecimento sem que já exista conhecimento anterior para assimilá-lo e transformá-lo. Por isso, os experimentos devem ser trabalhados como problemas a serem resolvidos, promovendo mudança conceitual. O reconhecimento do problema é fase de reflexão onde o objetivo é a interpretação pessoal de cada aluno. Na transformação do problema, os estudantes usam suas ideias prévias para fazer predições e elaborar estratégias experimentais para testar hipóteses. Esse processo desenvolve o pensamento científico de forma genuína. O papel essencial do professor mediador O professor tem a responsabilidade de despertar no aluno o interesse pela investigação científica. Para isso, pode utilizar a curiosidade natural das crianças, incentivando seu questionamento sobre tudo que sabem, ouvem e veem. Torna-se fundamental a mediação entre o conhecimento que o aluno traz e o conhecimento científico, para que as atividades experimentais possam ir além da simples observação. O aluno deve ser incentivado a construir hipóteses, refletir, relatar e discutir. A aula expositiva tradicional implica na concepção dos alunos apenas como arquivo de informações, o que não estimula a curiosidade nem promove aprendizagem significativa. É necessário que os professores parem de dar respostas prontas e passem a fazer intervenções pedagógicas que também podem ser em forma de perguntas, levando os pequenos à reflexão e à pesquisa. Leitura, escrita e jogos investigativos Investir na leitura e escrita de textos informativos científicos é fundamental. Além dos livros didáticos, outras fontes como enciclopédias, artigos de jornais e revistas, folhetos de campanhas de saúde oferecem textos valiosos. Após leituras, propor a escrita de textos do tipo "Você sabia que...?" ajuda a criança a aprender a fazer e responder perguntas, além de auxiliar na alfabetização. Jogos tipo "Passa ou repassa" podem ser adaptados deixando que as próprias crianças produzam perguntas em grupo e pesquisem as respostas. Depois, desafiam os colegas, divertindo-se e aprendendo através do questionamento. Essa abordagem lúdica mantém o engajamento alto e desenvolve habilidades de pesquisa e formulação de questões. A participação insubstituível da família O papel da família no incentivo à curiosidade infantil é crucial. É no ambiente familiar que a criança começa a fazer suas primeiras perguntas sobre o mundo, e a forma como essas perguntas são recebidas influencia diretamente o desenvolvimento de sua curiosidade. Famílias que acolhem as perguntas das crianças, auxiliam em pesquisas, exploram juntas diferentes fontes de informação e valorizam a busca pelo conhecimento contribuem significativamente para manter viva a chama da curiosidade. Quando a escola propõe atividades investigativas, o apoio familiar na busca por respostas torna a experiência mais rica e significativa. É importante que os pais e responsáveis entendam que nem sempre precisam ter todas as respostas. O mais valioso é embarcar junto com a criança na jornada de descoberta, pesquisando juntos, consultando livros, vídeos educativos e outras fontes confiáveis. Esse processo compartilhado fortalece vínculos e ensina à criança que a busca pelo conhecimento é uma aventura que pode ser prazerosa e colaborativa. Conexões com a vida real O desempenho do aluno melhora consideravelmente quando ele sabe para que está fazendo determinada atividade e compreende o propósito de sua aprendizagem. Estabelecer relações entre conhecimento novo e o que o aluno já sabe gera conflitos cognitivos que resultam em reorganização de ideias e aprendizagem efetiva. Para manter a curiosidade viva, é essencial que os conteúdos apresentem conexões com a vida cotidiana e com desafios reais. Estudar a história da ciência também é importante para que os alunos analisem contextos e compreendam como conhecimentos são construídos e acumulados ao longo do tempo, influenciados pelas tendências de cada época. Isso mostra que todas as ideias devem ser respeitadas e valorizadas, e que o conhecimento científico não é um conjunto acabado e estático de verdades. Vivemos em uma sociedade que convive com a supervalorização do conhecimento científico e crescente intervenção da tecnologia no cotidiano. Torna-se impossível pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico. Para formar pessoas capazes de compreender e participar ativamente do mundo contemporâneo, é fundamental cultivar a curiosidade desde a infância. As crianças perdem o interesse quando o ensino se resume apenas ao exercício de memorização de conceitos desconectados de sua realidade. A dificuldade em ensinar torna-se evidente quando os alunos são tratados apenas como receptáculos de respostas sobre perguntas que nunca chegaram a formular. Por isso, criar espaços e momentos para as perguntas e questionamentos infantis não é opcional, mas necessário para uma educação que forme pensadores críticos e investigativos. A curiosidade é, sem dúvida, o que move o conhecimento. Alunos curiosos não apenas fazem perguntas, mas procuram ativamente as respostas, engajando-se profundamente no processo de aprendizagem. Despertar e manter essa curiosidade infantil é fundamental para formar cidadãos críticos e participativos da sociedade, preparados para os desafios de um mundo em constante transformação. Para saber mais sobre curiosidade, visite https://porvir.org/por-curiosidade-melhora-aprendizagem/ e https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/biologia/importancia-da-pratica-cientifica-para-a-construcao-do-conhecimento-no-ensino-de-ciencias.htm  


Data: 14/11/2025

Preparação de sucesso: Anglo Salto antecipa o tema da redação do Enem 2025

O caminho da educação com propósito e conhecimento continua rendendo resultados expressivos para o Colégio Anglo Salto. A instituição tem sido referência regional quando o assunto é preparo para o Enem e vestibulares, combinando metodologia sólida, acompanhamento próximo e aprofundamento de repertório. No Enem 2025, o tema da redação — “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira” — foi amplamente trabalhado em sala de aula e durante o tradicional Aulão Enem, realizado dia 7 de novembro, dois dias antes da prova. A proposta destacou a importância de compreender a realidade social brasileira e refletir sobre o envelhecimento populacional. Durante o Aulão, os professores apresentaram diversos aspectos ligados ao tema, entre eles o envelhecimento da população brasileira e os desafios do espaço urbano e do trabalho, a acessibilidade nas cidades e as mudanças sociais resultantes do aumento da expectativa de vida.   Repertório para os alunos  Foram discutidos pontos essenciais como o transporte público inadequado, as calçadas irregulares, a falta de rampas e sinalizações que dificultam a mobilidade dos idosos. Também se abordou o fato de que muitos serviços de saúde e lazer ainda estão concentrados em regiões centrais, o que limita o acesso de idosos que vivem em áreas periféricas. Outro tema de destaque foi o isolamento social, consequência do modelo urbano verticalizado, que muitas vezes afasta o idoso do convívio comunitário. A partir das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), os professores discutiram o conceito de “cidades amigas do idoso”, aquelas que garantem acessibilidade, transporte eficiente, espaços públicos inclusivos e estímulo à participação social. Essas reflexões, apresentadas em diferentes momentos ao longo do ano, foram fundamentais para que os estudantes chegassem ao Enem com um olhar crítico e repertório consistente, aptos a desenvolver textos com argumentos sólidos e embasamento social.   Desempenho que confirma a qualidade do ensino O Anglo Salto tem desenvolvido um trabalho diferenciado na preparação dos estudantes, como no Enem 2024, em que a escola alcançou 816,88 pontos de média na redação, ficando com a segunda melhor nota da região, logo atrás do Anglo Itu. Saiba mais em:  Redação no topo do Enem | Colégio Anglo Salto Ao longo do ano o corpo docente trabalha para fortalecer a argumentação, a coesão e a coerência textual, incentivando o aluno a compreender os temas sociais e se posicionar com clareza e responsabilidade. O desempenho também reflete o domínio técnico e metodológico dos professores, que conhecem a estrutura e as exigências do Enem, adaptando as práticas em sala de aula às competências cobradas pela prova.   A importância do método O repertório sociocultural é um dos principais diferenciais de uma boa redação do Enem, e essa é uma das ênfases do trabalho realizado no Anglo Salto. O colégio oferece aos alunos acesso a temas atuais, obras literárias, dados oficiais e análises interdisciplinares, que ajudam a construir textos mais ricos e embasados. Durante as aulas e oficinas de redação, os estudantes aprendem a aplicar esses conteúdos de forma estratégica, respeitando a estrutura dissertativo-argumentativa exigida pelo exame. Veja um exemplo de atividade nesta matéria: Debate e Redação | Colégio Anglo Salto Essa rotina faz com que o aluno chegue à prova mais confiante e preparado, sabendo interpretar a proposta e estruturar o texto com clareza e profundidade.   Aulão Enem e ação solidária O Aulão Enem, tradicional na programação do Anglo Salto, reforça esse compromisso com a formação integral. O evento reuniu estudantes, professores e equipe pedagógica em um momento de revisão e integração, marcado também por uma importante ação solidária. Foram arrecadados mais de 150 litros de leite, pacotes de bolachas e outros itens de cesta básica, destinados a instituições beneficentes. A iniciativa reforça o papel da escola como espaço de aprendizado e de cidadania. Durante o encontro, os professores revisaram conteúdos centrais das provas, estratégias de redação e técnicas de argumentação. O clima de foco e colaboração marcou o evento, que foi um sucesso tanto em conteúdo quanto em engajamento.   Aprendizado contínuo e foco no futuro O Colégio entende que o sucesso no Enem é resultado de um processo construído ao longo de toda a vida escolar. Os resultados de 2024 e a preparação para 2025 reforçam a consistência de um projeto pedagógico que une experiência, metodologia e acompanhamento.  Pais e responsáveis que buscam uma escola com metodologia consolidada, foco em resultados e compromisso com a formação humana encontram no Anglo Salto uma escolha segura e de excelência.   Matrículas abertas O Colégio Anglo Salto está com matrículas abertas para todas as etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Período Integral.  Endereço: Avenida Brasília, 749 – Jardim D’Icaraí – Salto/SP   Telefone: (11) 4029-1622   Acompanhe outras matérias e conteúdos sobre o Enem:  Preparação Enem | Colégio Anglo Salto Como o Enem trabalha obras literárias | Colégio Anglo Salto Redação | Colégio Anglo Salto    


Data: 12/11/2025

Metodologias Ativas: diferenças do ensino tradicional

O debate sobre como os estudantes aprendem ganhou novos contornos nas últimas décadas. Pesquisas educacionais demonstram que o conhecimento se fixa melhor quando o aluno participa ativamente do processo, em vez de apenas receber informações prontas. Essa constatação fundamenta as metodologias ativas, práticas pedagógicas que colocam o estudante como protagonista da própria aprendizagem. Diferente do modelo convencional, no qual o professor transmite conteúdos enquanto a turma ouve e anota, essas abordagens incentivam a investigação, o debate e a experimentação. As metodologias ativas representam uma resposta às demandas da sociedade contemporânea, que exige profissionais capazes de resolver problemas complexos, trabalhar em equipe e aprender continuamente. O mercado de trabalho valoriza cada vez mais competências como pensamento crítico, criatividade e adaptabilidade. Essas habilidades se desenvolvem melhor em ambientes educacionais onde o estudante questiona, testa hipóteses e aprende com os próprios erros. Diferenças fundamentais entre os modelos O ensino tradicional estrutura-se em torno da transmissão de informações. O professor apresenta o conteúdo de forma expositiva, os alunos copiam e estudam, e as avaliações verificam a capacidade de memorização e reprodução. Esse modelo tem suas qualidades, especialmente na sistematização de conhecimentos, mas apresenta limitações quando se trata de desenvolver autonomia e capacidade analítica. Nas metodologias ativas, o foco desloca-se da transmissão para a construção do conhecimento. O estudante investiga, formula perguntas, busca respostas e aplica conceitos em situações práticas. O professor assume o papel de mediador, criando desafios e orientando o processo. A avaliação deixa de ser apenas pontual e passa a acompanhar o desenvolvimento do aluno ao longo do tempo, valorizando portfólios, apresentações e autoavaliações. A diferença também se manifesta na dinâmica da sala de aula. Enquanto o modelo tradicional privilegia a organização em fileiras, com o professor à frente, as metodologias ativas promovem arranjos flexíveis. Os alunos trabalham em grupos, circulam pelo espaço, consultam materiais diversos e interagem constantemente. O erro deixa de ser punido e passa a ser compreendido como parte natural do aprendizado. Principais estratégias A aprendizagem baseada em problemas apresenta aos estudantes situações reais ou simuladas que demandam soluções. A turma organiza-se em grupos, pesquisa, debate alternativas e propõe encaminhamentos. Essa metodologia desenvolve raciocínio lógico e habilidades de comunicação, além de estimular o trabalho colaborativo. A aprendizagem baseada em projetos segue princípio semelhante, mas com foco na criação de um produto final concreto. Pode ser um relatório, uma maquete, um vídeo ou uma proposta de intervenção social. O processo exige planejamento, divisão de tarefas e apresentação de resultados. Os estudantes vivenciam experiências próximas às situações profissionais reais. "As metodologias ativas preparam o estudante para enfrentar os desafios do mundo real, desenvolvendo não apenas conhecimento teórico, mas também habilidades essenciais como trabalho colaborativo e pensamento autônomo", explica Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. A sala de aula invertida propõe que o conteúdo teórico seja explorado antes do encontro presencial, por meio de leituras, vídeos ou podcasts. O tempo em sala concentra-se em atividades de aplicação, resolução de dúvidas e debates. Essa inversão valoriza a interação presencial e permite que o professor acompanhe mais de perto o raciocínio de cada aluno. A gamificação incorpora elementos dos jogos ao processo educativo, como desafios progressivos, metas claras e recompensas simbólicas. O objetivo não é transformar tudo em competição, mas despertar engajamento e persistência. Estudos indicam que essa abordagem aumenta a motivação dos estudantes e favorece a superação de dificuldades. Impactos no desenvolvimento do estudante A autonomia desenvolve-se gradualmente quando o aluno participa de decisões sobre sua aprendizagem. Escolher caminhos de pesquisa, organizar o próprio tempo e avaliar o próprio progresso são experiências que fortalecem a autorresponsabilidade. Essa capacidade mostra-se essencial não apenas na vida acadêmica, mas também no desenvolvimento pessoal e profissional. O pensamento crítico manifesta-se quando o estudante questiona informações, analisa fontes e constrói argumentos fundamentados. As metodologias ativas estimulam essas habilidades ao propor problemas sem soluções prontas, exigindo que os alunos avaliem alternativas e tomem decisões justificadas. A colaboração ganha espaço central nessas abordagens. Trabalhar em grupo exige negociação, escuta ativa e respeito às diferenças. Os estudantes aprendem a dividir tarefas, gerenciar conflitos e construir soluções coletivamente. Essas experiências desenvolvem empatia e habilidades sociais, competências cada vez mais valorizadas em todas as esferas da vida. Aplicação em diferentes etapas Na educação infantil, as metodologias ativas manifestam-se por meio da exploração livre, da brincadeira direcionada e da experimentação. O professor cria situações que estimulam a curiosidade natural da criança, respeitando o ritmo individual de desenvolvimento. No ensino fundamental, as práticas ganham complexidade com projetos interdisciplinares, pesquisas de campo e uso de tecnologias educacionais. Os estudantes investigam temas de interesse, conectam diferentes disciplinas e apresentam resultados para a comunidade escolar. No ensino médio, os desafios tornam-se mais sofisticados, envolvendo análise crítica de dados, argumentação fundamentada e planejamento de intervenções. A preparação para o ensino superior e para o mundo do trabalho exige que os estudantes desenvolvam autonomia, organização e capacidade de aprender continuamente. Desafios e caminhos A formação docente representa o principal desafio na adoção das metodologias ativas. Muitos professores foram formados em modelos tradicionais e precisam compreender não apenas as técnicas, mas o raciocínio pedagógico que as fundamenta. Programas de formação continuada mostram-se essenciais para preparar educadores para essa transformação. A infraestrutura escolar também demanda adaptações. Espaços flexíveis, materiais diversificados e acesso a tecnologias são necessários para viabilizar as práticas ativas. A mudança de cultura escolar constitui outro aspecto relevante. Pais e gestores precisam compreender que a aprendizagem significativa nem sempre se manifesta de forma imediata e mensurável por provas tradicionais. "A transformação da educação exige tempo, preparo e comprometimento de toda a comunidade escolar. As metodologias ativas não são modismos passageiros, mas respostas fundamentadas às necessidades educacionais contemporâneas", ressalta o diretor Derval Fagundes de Oliveira. Plataformas digitais, aplicativos educacionais e recursos audiovisuais ampliam as possibilidades de aprendizado quando utilizados com propósito pedagógico claro. A internet democratiza o acesso à informação, mas cabe ao professor transformar dados em conhecimento. Um vídeo que ilustra um conceito, uma simulação que permite testar hipóteses ou um fórum online que amplia debates são exemplos de como a tecnologia enriquece as metodologias ativas. As metodologias ativas modificam profundamente os processos avaliativos. Em vez de concentrar-se apenas em provas e notas finais, a avaliação torna-se contínua e formativa. Observações diárias, registros de participação, portfólios e apresentações revelam como o estudante pensa, age e evolui. O feedback frequente e construtivo orienta o aluno sobre seus avanços e possibilidades de aprimoramento. A autoavaliação e a avaliação entre pares desenvolvem consciência crítica e responsabilidade sobre o próprio aprendizado. Quando o estudante reflete sobre seu desempenho e analisa o trabalho dos colegas, desenvolve capacidade de julgamento fundamentado e senso de cooperação. As metodologias ativas comprovam que é possível ensinar de forma mais envolvente, significativa e eficaz. Ao transformar estudantes em protagonistas do próprio aprendizado, prepara-os para enfrentar desafios com criatividade, responsabilidade e pensamento crítico. Essa abordagem não elimina conteúdos nem abandona a sistematização do conhecimento, mas ressignifica o processo educativo. O resultado é uma educação mais viva, participativa e conectada às demandas do século XXI, formando cidadãos preparados para aprender continuamente e contribuir para a transformação social. Para saber mais sobre metodologias ativas, visite https://fia.com.br/blog/metodologias-ativas-de-aprendizagem/ e https://querobolsa.com.br/revista/metodologias-ativas-veja-6-exemplos-e-confira-os-seus-beneficios  


Data: 10/11/2025

Anglo Salto

Por que estudar na nossa Escola?

Com muita alegria, os alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) do Colégio Anglo Cidade de Salto receberam os familiares e amigos para a realização da Noite dos Pais. O evento, com decoração de máscaras, teve como objetivo celebrar o programa “Líder em Mim” em nossa escola e apresentar os 8 hábitos de maneira dinâmica e significativa.

Diferenciais

Nossa escola também é DIGITAL e os alunos tem a disposição a nova era da Educação! Confira nossas Edtechs.

Segmentos de Ensino

Nossa Escola, o Colégio

Para nós, uma educação de excelência se faz com ótimos professores, com um material didático de ponta, com um ambiente de aprendizagem estimulante e confortável, com acolhimento e com projetos eficientes. Desde que tudo isso esteja junto.

Imagem Podcast Imagem Podcast Mobile

Notícias e Eventos

Fique por dentro!

Acompanhe tudo que acontece em nossa escola, confira todas as nossa notícias e eventos.

GABARITO - Desafio 2026

GABARITO - Desafio 2026[...]

Desafio 2026

Desafio 2026[...]

Colônia de Férias 2025

Colônia de Férias 2025[...]

DEIXE SEU DEPOIMENTO

Deseja fazer sua avaliação?

Ela é muito importante para nós!

"Fiz parte dessa trajetória incrível, que acrescentou maravilhosamente no meu crescimento pessoal e profissional ❤️."

"Escola magnífica. Fiz a melhor escolha de estudar neste querido colégio, onde todos são muito profissionais e dedicados..."