Construindo saúde na infância, um passo por vez
Substituir o lanche ultraprocessado por uma fruta, caminhar até a escola ou participar de uma brincadeira ao ar livre durante o recreio são atitudes simples que contribuem para a construção de hábitos saudáveis desde a infância. E quanto mais cedo essas práticas são incorporadas ao dia a dia das crianças, maiores são as chances de que se tornem parte de sua rotina ao longo da vida.
A escola exerce um papel estratégico nesse processo, pois é um espaço onde os alunos passam boa parte do tempo e convivem com diferentes estímulos. Oferecer oportunidades para que as crianças se alimentem melhor, movimentem-se mais e reflitam sobre o impacto das escolhas diárias é um caminho que fortalece não só a saúde física, mas também o desempenho escolar, a autoestima e a socialização.
De acordo com Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, incentivar hábitos saudáveis dentro do ambiente escolar é uma forma de cuidar da formação integral dos alunos. “O exemplo e a orientação diária ajudam a criar consciência desde cedo sobre o que faz bem e o que precisa ser evitado”, afirma.
O excesso de peso na infância é uma realidade que exige atenção. Alimentação rica em açúcar e gordura, tempo excessivo de tela e pouca atividade física são fatores que contribuem para o aumento da obesidade infantil, cujos impactos vão além do aspecto físico. Problemas de sono, dificuldades respiratórias, cansaço, dores nas articulações e questões emocionais como ansiedade e isolamento são comuns em crianças com sobrepeso.
Criar uma cultura de saúde envolve mais do que restringir alimentos ou limitar o uso de telas. É necessário educar pelo exemplo e tornar o estilo de vida saudável algo natural, prazeroso e possível. Uma rotina com horários definidos para as refeições, incentivo à hidratação, variedade de frutas, legumes e alimentos pouco processados é um bom começo. Atividades físicas devem ser estimuladas com leveza, por meio de esportes, jogos, danças ou até mesmo tarefas do cotidiano que exijam movimento.
O papel da família é fundamental. Estimular conversas sobre alimentação, envolver a criança na escolha dos alimentos, mostrar interesse por suas experiências na escola e estabelecer regras com afeto ajuda a criar um ambiente seguro e propício para mudanças consistentes. Além disso, respeitar o tempo da criança, sem cobranças excessivas, é essencial para que ela desenvolva autonomia em suas escolhas.
Para saber mais sobre obesidade, visite https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/obesidade-infantil-afeta-3-1-milhoes-de-criancas-menores-de-10-anos-no-brasil e https://brasilescola.uol.com.br/saude/obesidade-infantil.htm
Transporte seguro exige atenção às normas da cadeirinha
Crianças com menos de 10 anos ou com altura inferior a 1,45 metro devem obrigatoriamente ser transportadas em cadeirinhas de segurança, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro. A regra está prevista na Lei nº 14.071/2020, em vigor desde abril de 2021, e classifica como infração gravíssima o transporte inadequado, com multa e sete pontos na carteira. O objetivo é claro: proteger vidas, especialmente as mais vulneráveis em situações de colisão ou frenagem brusca.
A escolha correta do dispositivo leva em conta peso e altura da criança, mais do que a idade. Recém-nascidos e bebês de até cerca de 9 kg devem utilizar o bebê conforto, instalado de costas para o movimento do carro. Entre 9 kg e 18 kg, a cadeirinha de segurança já pode ser usada voltada para frente. Para os maiores, até 36 kg, o assento de elevação é indicado, sempre garantindo que o cinto do carro esteja corretamente posicionado, sem passar pelo pescoço ou pela barriga.
“O uso correto da cadeirinha é uma forma concreta de cuidar da integridade física das crianças e demonstrar responsabilidade no trânsito”, afirma Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto.
A instalação do dispositivo deve ser feita com atenção. Modelos com sistema Isofix oferecem maior estabilidade, por serem fixados diretamente à estrutura do carro. Desde 2018, todos os carros vendidos no Brasil já vêm com esse sistema. Caso o modelo do veículo não seja compatível, a cadeirinha pode ser presa com o próprio cinto de segurança do carro — desde que fique firme, sem folgas ou movimentos excessivos.
Além da instalação, é importante ajustar corretamente os cintos internos da cadeirinha, que devem passar sobre os ombros da criança e manter um encaixe firme, mas confortável. Tiras frouxas ou mal posicionadas comprometem a eficácia da proteção e aumentam o risco de ferimentos.
Estudos demonstram que o uso adequado das cadeirinhas reduz significativamente as chances de morte em acidentes de trânsito. Segundo dados da American Academy of Pediatrics, a redução pode chegar a 82%. Esses números deixam claro que não se trata apenas de cumprir a lei, mas de adotar uma medida comprovadamente eficiente para preservar vidas.
Outro ponto importante é evitar cadeirinhas usadas de procedência desconhecida. Modelos que passaram por colisões podem ter a estrutura interna danificada, mesmo sem sinais aparentes. O ideal é sempre optar por equipamentos novos e certificados pelo Inmetro.
No dia a dia, erros comuns como permitir que a criança sente no banco da frente antes do tempo, usar dispositivos inadequados ou deixá-los mal ajustados, ainda são frequentes. Pequenos descuidos podem ter grandes consequências. Por isso, a atenção dos pais e responsáveis deve ser constante, especialmente em trajetos curtos e rotineiros, que tendem a gerar uma falsa sensação de segurança. Para saber mais sobre cadeirinha de carro, visite https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/como-escolher-e-como-e-a-atual-lei-das-cadeirinhas-infantis-no-carro e https://www.usecadeirinha.com.br/importancia-uso-cadeirinha/
Preparação para MOBFOG estimula alunos na criação de foguetes
Olhares atentos, ideias no papel e muita empolgação marcam o início de uma jornada que vai muito além da sala de aula. Alunos do Ensino Fundamental II e Médio já começaram os preparativos para a MOBFOG — Mostra Brasileira de Foguetes. Construídos com garrafas PET e lançados com propulsão a ar e água, os foguetes simbolizam o poder do aprendizado quando se une teoria à prática.
A MOBFOG é uma iniciativa da OBA, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, que busca aproximar os estudantes da ciência de forma acessível, instigante e colaborativa. Por meio de atividades experimentais, os participantes exploram conceitos de física e matemática, enquanto desenvolvem habilidades como observação, raciocínio lógico e criatividade.
A construção dos foguetes exige pesquisa, testes e ajustes constantes. Nesse processo, os grupos se organizam, trocam ideias e trabalham juntos para alcançar o melhor desempenho possível nos lançamentos. Cada tentativa vira uma lição, cada acerto, uma conquista coletiva.
Mais do que preparar para uma competição, o Colégio Anglo Salto promove experiências que valorizam o protagonismo estudantil. Ao participar de desafios como a MOBFOG, os jovens descobrem o prazer de aprender, sentem-se capazes de ir além e desenvolvem autoconfiança. Quando a educação se alia à curiosidade, o resultado é transformador.