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Comparações podem fragilizar a infância

Pais, familiares e até educadores muitas vezes recorrem à comparação como forma de estimular a criança a melhorar seu comportamento ou desempenho. Frases como “seu irmão é mais organizado” ou “seu colega aprende mais rápido” parecem inofensivas, mas, na prática, carregam consequências que podem comprometer a saúde emocional, a motivação e até as relações sociais dos pequenos. A infância é uma fase de formação da identidade e da autoestima, e colocar crianças em padrões de comparação mina a segurança necessária para esse processo. Cada criança se desenvolve em um ritmo próprio. Algumas falam cedo, outras demoram mais; umas demonstram facilidade em matemática, outras se destacam em esportes ou artes. Quando um adulto desconsidera essas diferenças e estabelece comparações diretas, a mensagem transmitida é de que o que a criança faz não é suficiente. O resultado pode ser baixa autoestima, sensação de incapacidade, tristeza e raiva. Estudos em psicologia infantil apontam que crianças frequentemente comparadas apresentam maior tendência a quadros de ansiedade e insegurança. Essa prática pode gerar ainda rivalidades entre irmãos, distanciamento emocional dentro da família e resistência ao ambiente escolar. A criança passa a acreditar que está sempre em desvantagem, internalizando papéis de “menos capaz” ou “pior do que os outros”. Não apenas quem é colocado em posição de “inferioridade” sofre com a comparação. A criança frequentemente elogiada como “a melhor” ou “a mais inteligente” também pode sentir o peso das expectativas. O medo de errar, a ansiedade em manter o padrão e a dificuldade em lidar com fracassos tornam-se obstáculos significativos em seu desenvolvimento. “Comparar constantemente coloca as crianças em um jogo de ganhar ou perder, quando o que precisamos é oferecer oportunidades para que cada uma descubra seu caminho de forma saudável e única”, explica Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. Comparações dentro e fora de casa No ambiente familiar, esse hábito é bastante comum. Pais, muitas vezes sem perceber, dizem coisas como: “Seu primo só tira nota alta” ou “Olha como seu irmão ajuda mais”. Essas frases, em vez de motivar, reforçam a ideia de que a criança não é suficiente. Com o tempo, podem criar rivalidade entre irmãos ou sentimentos de rejeição em relação aos pais. No ambiente escolar, a situação também acontece, ainda que de forma velada. Professores que usam determinados alunos como referência para toda a turma contribuem para a ideia de que há um padrão único a ser seguido. Isso pode desmotivar aqueles que encontram dificuldades e reduzir a autoconfiança. Outro ponto delicado são as comparações indiretas promovidas pelas redes sociais. Fotos, vídeos e relatos de conquistas de outras crianças alimentam nos pais uma sensação de cobrança e, muitas vezes, esse peso recai sobre os filhos. Ao ouvir comentários sobre “o filho do vizinho que já fala inglês” ou “a colega que ganhou medalhas”, a criança passa a sentir-se em constante competição, mesmo quando não deseja estar nesse cenário. Construindo incentivo sem comparação É possível estimular as crianças de forma positiva, sem recorrer a comparações prejudiciais. Uma alternativa saudável é valorizar o progresso individual. Em vez de medir o desempenho de uma criança em relação a outra, os pais podem mostrar a evolução dela em diferentes momentos de sua própria trajetória: “Olha como você está lendo mais rápido do que no mês passado” ou “Percebeu como hoje você conseguiu se concentrar por mais tempo?”. Essa prática reforça a autoconfiança e promove uma percepção mais realista e saudável sobre as próprias conquistas. O reconhecimento do esforço também deve ser priorizado. Quando a criança entende que sua dedicação é vista e valorizada, sente-se encorajada a continuar tentando, mesmo diante de dificuldades. Outro ponto importante é separar comportamento de identidade. Dizer “você está desorganizado hoje” é diferente de afirmar “você é desorganizado”. A primeira frase aponta uma situação pontual e pode ser mudada; a segunda rotula a criança e prejudica sua percepção de si mesma. Estímulos como a empatia e a escuta ativa são fundamentais. Colocar-se no lugar da criança e refletir sobre como ela interpreta as palavras recebidas evita danos emocionais duradouros. Muitas vezes, uma frase dita rapidamente, sem intenção de ferir, é absorvida como rejeição ou crítica profunda. O papel da escola e da família Família e escola precisam caminhar juntas para evitar comparações prejudiciais e construir ambientes mais acolhedores. Professores podem substituir exemplos comparativos por valorização de esforços coletivos, mostrando que cada aluno contribui de forma única. Em casa, os pais podem criar espaços de diálogo em que os filhos compartilhem conquistas sem medo de julgamento. A comparação é um hábito cultural enraizado, mas pode ser substituído por práticas mais construtivas. Reforçar talentos individuais, apoiar dificuldades sem críticas e reconhecer pequenas vitórias diárias ajudam a criar crianças mais seguras, autônomas e felizes. O futuro sem a sombra da comparação A infância deve ser um período de descobertas, não de cobranças baseadas em padrões externos. Crianças que crescem livres da pressão da comparação tendem a desenvolver maior resiliência, autoestima fortalecida e disposição para aprender de forma genuína. Já aquelas submetidas constantemente a esse peso podem carregar marcas emocionais que se estendem até a vida adulta. Substituir a comparação por incentivo positivo não significa ausência de limites ou regras, mas sim um olhar respeitoso para cada trajetória individual. Cada criança tem seu tempo, seus talentos e seus desafios. Reconhecer isso é um investimento no presente e no futuro, garantindo não apenas melhor desempenho escolar, mas também adultos mais equilibrados, empáticos e conscientes de seu valor. Para saber mais sobre comparação entre crianças, visite https://experimenteliteratura.com.br/parentalidade/por-que-comparar-criancas-faz-mais-mal-do-que-bem/ e https://psi-anagoncalves.pt/impacto-da-comparacao-nas-criancas-e-adolescentes/  


Data: 01/09/2025

Os limites da parceria entre família e escola na educação

O desempenho acadêmico e emocional de uma criança está diretamente ligado à forma como família e escola atuam em conjunto. Quando há sintonia entre esses dois ambientes, o estudante se sente mais seguro, valorizado e motivado para aprender. Mas essa relação só funciona de forma saudável quando os papéis estão bem definidos. Reconhecer o que compete a cada parte evita sobrecargas e permite que a parceria se transforme em um verdadeiro apoio ao desenvolvimento. O apoio emocional, o estabelecimento de limites e a transmissão de valores são responsabilidades que pertencem prioritariamente à família. É em casa que a criança encontra acolhimento afetivo, aprende a respeitar regras e desenvolve a noção de convivência. Já a escola é responsável por conduzir processos pedagógicos, garantir acesso ao conhecimento e oferecer experiências educativas que ampliem a visão de mundo do estudante. Essas áreas não se anulam, mas se complementam. Se a família negligencia seu papel, a escola acaba sobrecarregada ao tentar suprir lacunas emocionais. O inverso também acontece: quando a escola se limita apenas ao conteúdo acadêmico, perde a chance de contribuir com a formação cidadã. “Família e escola precisam caminhar juntas, mas cada uma preservando suas funções. Quando os papéis se confundem, o desenvolvimento da criança pode ser prejudicado”, afirma Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto.   A importância da presença da família O interesse dos pais pela vida escolar tem impacto imediato no rendimento dos filhos. Perguntar como foi o dia, acompanhar tarefas, participar de reuniões e elogiar conquistas são gestos simples, mas que fazem diferença. Pesquisas mostram que crianças cujos responsáveis acompanham de perto o percurso escolar tendem a apresentar mais disciplina, motivação e autoconfiança. Esse envolvimento não significa vigiar ou controlar cada passo, mas sim estar disponível. Crianças que sentem que seus responsáveis valorizam sua educação desenvolvem maior senso de responsabilidade e autoestima. Quando os pais demonstram orgulho por um esforço, ainda que pequeno, a criança internaliza a mensagem de que vale a pena se dedicar. É importante que esse acompanhamento não se restrinja a momentos de crise. Estar presente para celebrar avanços e apoiar pequenas conquistas mostra à criança que o esforço é valorizado. Quando os responsáveis se ausentam, a tendência é que os estudantes se sintam desmotivados e desamparados, o que pode refletir em dificuldades acadêmicas e comportamentais. O ambiente familiar também deve ser estruturado de forma a estimular hábitos saudáveis de estudo. Rotinas claras, horários definidos e um espaço tranquilo para realizar tarefas transmitem a mensagem de que a aprendizagem é uma prioridade. Além disso, o exemplo dos adultos conta muito: pais que leem, demonstram interesse pelo conhecimento e cumprem compromissos pessoais tendem a inspirar os filhos a adotar atitudes semelhantes.   O papel da escola nessa parceria A escola deve manter canais de comunicação abertos e acolhedores. Reuniões periódicas, feedbacks transparentes e convites para participação em atividades aproximam a família do ambiente escolar. Essa aproximação permite que pais e professores construam estratégias conjuntas de apoio e resolvam dificuldades antes que elas se agravem. Outro ponto importante é a clareza da comunicação. Muitas vezes, conflitos entre família e escola nascem de ruídos ou mal-entendidos. Relatórios claros sobre desempenho, disponibilidade para ouvir os pais e abertura para críticas construtivas são aspectos que reforçam a confiança. Quando a escola assume uma postura de parceira, e não de autoridade distante, os responsáveis se sentem mais à vontade para colaborar. É fundamental, porém, que a escola não tente substituir funções familiares. Questões ligadas à educação moral, convivência em casa e estabelecimento de limites são de responsabilidade da família. Quando há confusão de papéis, o risco é criar um espaço de conflito em vez de cooperação. “Os pais precisam confiar no trabalho pedagógico da escola, assim como a escola deve reconhecer e valorizar a cultura e os princípios de cada família”, reforça Derval.   Desafios da diversidade familiar Um dos maiores desafios é lidar com a diversidade de configurações familiares. O conceito de família vai além do modelo tradicional e pode incluir avós, tios, padrastos, madrastas ou outros responsáveis legais. O que realmente importa é o compromisso em acompanhar e apoiar a criança. Quando a escola reconhece essa diversidade, amplia as chances de construir vínculos sólidos e eficazes. A ausência de reconhecimento pode gerar exclusão. Quando a escola pressupõe que todos os alunos vivem em arranjos familiares iguais, corre o risco de afastar justamente aqueles que mais precisam de acolhimento. Uma postura inclusiva, que valorize diferentes histórias de vida, contribui para que cada estudante se sinta representado e respeitado. Também é preciso considerar as limitações de algumas famílias. Pais que trabalham longas jornadas ou enfrentam dificuldades financeiras podem ter menos tempo para acompanhar a vida escolar. Isso não significa desinteresse, mas muitas vezes uma limitação real de tempo e recursos. Nestes casos, cabe à escola encontrar formas criativas de manter a comunicação — encontros em horários alternativos, bilhetes, chamadas telefônicas ou mesmo apoio por aplicativos.   Tecnologia como ferramenta de aproximação A tecnologia também tem colaborado para aproximar escola e família. Plataformas digitais, aplicativos e grupos de comunicação facilitam o acompanhamento da rotina escolar. Informações sobre calendário de provas, notas, eventos e avisos chegam rapidamente aos responsáveis. Contudo, a tecnologia deve ser vista como complemento, e não substituto. Reuniões presenciais, conversas pessoais e momentos de convivência continuam sendo insubstituíveis na construção da confiança mútua. O contato olho no olho permite trocas mais profundas e ajuda a fortalecer laços de empatia entre educadores e responsáveis.   O equilíbrio necessário O limite da parceria entre família e escola está justamente no equilíbrio. Cada lado deve assumir sua parte sem esperar que o outro faça por completo. À família cabe oferecer base afetiva, limites claros e acompanhamento da rotina. À escola cabe promover aprendizagem, estimular valores de convivência e oferecer experiências que ampliem horizontes. Esse equilíbrio exige diálogo constante. Famílias precisam estar abertas a compreender como funcionam os processos pedagógicos, enquanto a escola deve reconhecer a importância dos vínculos afetivos e do ambiente doméstico. O respeito mútuo garante que cada um exerça seu papel sem desvalorizar o outro. Quando ambos cumprem seus papéis e colaboram de forma respeitosa, a criança cresce em um ambiente que favorece tanto o desempenho acadêmico quanto o amadurecimento emocional. Essa cooperação, baseada no respeito e na confiança, transforma o processo educativo em uma experiência mais significativa e duradoura. Além disso, é importante lembrar que a educação não termina no fim do expediente escolar. O que a criança aprende em casa e na escola se complementa. Valores como respeito, solidariedade e responsabilidade são reforçados quando transmitidos por ambas as partes de forma consistente. Essa coerência entre discursos e práticas ajuda a formar cidadãos mais conscientes e preparados para a vida em sociedade. Para saber mais sobre parceria entre família e escola, visite https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-da-relacao-familia-e-escola.htm e https://novaescola.org.br/conteudo/1789/parceiros-na-aprendizagem  


Data: 29/08/2025

Estudo e natureza encantam alunos em Barra Bonita- SP

 Viagem pedagógica reforça conteúdos e amplia o olhar dos estudantes sobre o território paulista e os recursos naturais.   O aprendizado se fortalece quando sai do papel e ganha forma no mundo real. Por isso, os alunos dos 6ºs anos A e B do Colégio Anglo de Salto participaram de uma viagem pedagógica a Barra Bonita, cidade localizada às margens do Rio Tietê, em uma experiência que uniu conteúdo, descoberta e muita curiosidade. A atividade foi idealizada pela professora Juliana, responsável pela disciplina de Geografia, com o apoio da professora Débora e da auxiliar de coordenação Marina, que acompanharam os estudantes ao longo de toda a jornada. Mais do que um passeio, a visita teve como objetivo aprofundar o estudo do relevo e da hidrografia do estado de São Paulo, temas já explorados em sala. Durante o trajeto e as visitas, os alunos puderam observar a variação de altitude no relevo e analisar visualmente a qualidade da água do Rio Tietê, associando o que viram às discussões sobre meio ambiente e recursos hídricos.   Conteúdo ganha vida Entre os pontos visitados, destaque para a eclusa de Barra Bonita, uma das poucas em funcionamento no Brasil e um exemplo prático de engenharia fluvial. Ao conhecer de perto o funcionamento da estrutura, os alunos compreenderam como embarcações vencem desníveis nos rios e como esse tipo de obra contribui para a navegação, a economia e a logística de transporte. No Museu Histórico Municipal Luiz Saffi, os alunos tiveram contato com o passado da região e a formação da cidade, conectando os conteúdos de Geografia à História e ao estudo do território. O contato com documentos, fotos, objetos antigos e relatos ajudou a compor um panorama mais completo sobre a relação entre natureza, sociedade e ocupação do espaço.   Aprender fazendo Para o Colégio Anglo de Salto, proporcionar experiências como essa é parte essencial de um projeto pedagógico que acredita na força do aprendizado ativo e vivencial. As viagens pedagógicas são planejadas com intencionalidade: conectam o currículo escolar à realidade dos alunos e oferecem oportunidades únicas para ampliar repertórios e desenvolver o pensamento crítico. Ao vivenciar os conteúdos fora da sala de aula, os estudantes consolidam o conhecimento de forma mais profunda, aprendem a observar, questionar e refletir sobre o que está ao seu redor. O mundo passa a ser visto como um grande laboratório de aprendizado, e isso fortalece o interesse, a autonomia e a capacidade de fazer conexões entre teoria e prática.   Formar com propósito  Essa é a proposta que o Anglo Salto apresenta às famílias: uma educação que vai além do livro didático, que cria pontes entre o que se ensina e o que se vive, e que forma alunos preparados não apenas para provas, mas para compreenderem o mundo em que estão inseridos. Viagens como essa deixam marcas duradouras. Os alunos voltam mais curiosos, mais atentos e mais motivados. E esse retorno é percebido em sala, nas conversas, nas perguntas e na forma como o conteúdo é retomado com mais profundidade.  


Data: 27/08/2025

Anglo Salto

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